terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mandioca é mais lucrativa energéticamente do que milho e cana-de-açucar

Uma notícia interessante sobre uma possível utilidade alternativa da mandioca a seguir:

"Transformar cana, milho ou mandioca em biocombustível é um processo que consome energia. Quantificar a energia gasta para essa produção, e compará-la à energia obtida a partir do etanol, foi o propósito de um estudo realizado pelo técnico agro-florestal da Secretaria de Desenvolvimento Agro-Florestal do Acre, Diones Assis Salla. O pesquisador chegou à conclusão de que, entre os três produtos pesquisados, a mandioca é o que proporciona “maior lucro energético”.

“Meu objetivo foi medir o quanto se gasta de energia ao longo de todo o processo produtivo de etanol desses três produtos, desde o início do processo, ainda na terra, até a industrialização. Depois, nós comparamos esses números com a energia obtida a partir do biocombustível”, explica Diones.

Segundo a pesquisa, para cada caloria de energia investida com a mandioca há um retorno de 1,67 caloria de energia em etanol. “São 67% de lucratividade energética com a mandioca, contra 9% da cana e 19% do milho”, argumentou. “Portanto a mandioca é, entre os três produtos, o que causa menor impacto no agroecossistema de cultivo”, conclui. O estudo desconsiderou a utilização do bagaço da cana como fonte de energia."


fonte: http://projetos.inpa.gov.br/ctpetro/pg_noticias.php?vID=232

domingo, 26 de setembro de 2010

Mandioca e apresentações gerais

Olá! Sejam bem vindos!!!
Este blog tem como objetivo abordar o tema relacionado à Mandioca, sob os aspectos de gestão, mercado, economia e sustentabilidade, todos relacionados à Gestão do Agronegócio.
O grupo responsável por esse blog e pelas postagens é composto por: Cláudia Gomes, Daniel Vendrix, Felipe Alves, Janaína Dayanna e Jaqueline Andrade. Somos alunos do 6º período do curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Newton Paiva.

Mas de onde surgiu a mandioca? 
A origem da palavra  mandioca vem do tupi Manioka, cujo nome científico é Manihot esculenta Crantz, da família das euforbiaceas.Pode ser encontrada, dependendo da região, com os nomes: mandioca, macaxeira, aipim, entre outros.
A mandioca é uma planta originária do continente sul-americana, e já era cultivada pelos índios muito antes da chegada de Pedro Álvares Cabral. Por ser uma planta de região tropical, adapta-se muito bem em climas tropicais e subtropicais.
É uma planta heliófita-que se desenvolve bem em condições de luz solar-cresce verticalmente.Suas folhas possuem de cinco a sete lóbulos de cor verde azulada, possui raízes grossas e flores de cálice amarelados.
Hoje Nigéria e Brasil são os maiores produtores de mandioca do mundo.
O ciclo da mandioca vai do plantio à colheita, com base na duração desse ciclo de cultivo podem ser classificadas em precoce(10 a 14 meses), semi precoce(14 a 16 meses) e tardias(maior que 18 meses).
Percebe-se por essas informações que a mandioca é uma planta de extrema importância desde muito tempo atrás.É bom salientar que a mandioca tem a sua origem no Brasil.

Quais são as características dessa raiz?

A mandioca é uma cultura perene, porque se deixar no campo ela vegeta por vários anos, arbustiva e pode chegar até 5 m. de altura, dependendo da variedade, da fertilidade do solo, do clima e da idade da planta. O seu principal produto são as raízes tuberosas, ricas em amido. Existem centenas de variedades de mandioca e as raízes de muitas delas não podem ser consumidas após um simples cozimento. Isso porque, nessas variedades, conhecidas como mandioca-brava ou mandioca para indústria, contêm alto teor de compostos tóxicos, os chamados cianoglicosídeos, que podem matar o consumidor. Esses compostos podem ser eliminados das raízes através de cortes em pedaços e secagem para volatilização do ácido cianídrico. Outra forma para eliminar os compostos tóxicos é o aquecimento à temperatura acima de 180º C para liberar o radical cianeto. As mandiocas-mansas são variedades que contém baixo teor de compostos tóxicos que não prejudicam o consumidor. Essas variedades podem ser consumidas após o cozimento. As folhas e os ramos também contêm os compostos cianoglicosídeos. A mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros e não tolera a geada. Nas regiões mais frias, a planta perde todas as folhas durante o inverno e, se houver geada, os ramos podem secar, mas não as raízes tuberosas sob o solo. Em geral, nas lavouras de mandioca-mansa, a colheita das raízes é feita em plantas com um ano ou pouco menos, porque cozinham melhor e são mais aceitas pelo consumidor. A propagação é feita por ramos (manivas) cortados em pedaços de 15 a 20 centímetros de comprimento. Esses ramos são plantados diretamente no local definitivo no campo. As sementes produzidas só têm interesse no programa de melhoramento genético para a produção de novas variedades.

Alguns dados sobre produção e produtividade: 
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mandioca, sendo o primeiro a Nigéria. Em 1999, o consumo médio de mandioca e seus derivados no mundo foram 17,4 quilos por habitante por ano, enquanto que no Brasil foram 50,6 quilos. A produtividade média brasileira é baixa, em torno de 15 toneladas por hectare, mas pode chegar até 30 toneladas. Os maiores produtores são os estados do Pará, do Paraná, da Bahia, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do Maranhão.
 
Agora que sabemos de onde surgiu, suas origens e descrição,devemos apontar quais são suas utilidades:

A raiz tuberosa da mandioca pode ser consumida cozida (mandioca-mansa), industrializada para produção da farinha, fécula e bijú. A fécula é usada no setor de indústria alimentícia, química, têxtil, farmacêutica, embalagens biodegradáveis e outros produtos. As folhas novas são usadas na alimentação humana, depois de tratamentos especiais para a eliminação de compostos tóxicos nelas contidas, enquanto que os ramos e folhas são usados na forma de silagem para bovinos de corte e de leite.

Em breve o blog divulgará algumas reportagens e notícias sobre a Mandioca, que tanta importância possui para o agronegócio brasileiro.